"Tarifaço" de Trump abre nova era de risco para economia global

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O comércio internacional começa a lidar hoje com a elevação das tarifas de importação instituídas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Trump batizou este dia 2 de abril de o "Dia da Libertação" para a política comercial norte-americana.

Já os investidores do mundo inteiro estão sob forte estresse. Os mercados globais já demonstraram neste, primeiro trimestre, que o dinheiro está comprando ativos como ouro e títulos do tesouro americano, tidos como "porto seguro".

O governo Lula aguarda para estimar o impacto. O principal temor é que as tarifas se somes a outras taxas já aplicadas, como a do aço e a do alumínio.  

De acordo com especialistas, o setor automotivo será o mais impactado. 

O S&P 500 caiu 8,3% em relação ao seu recorde histórico e acabou de terminar seu pior trimestre desde 2022, enquanto o Nasdaq caiu cerca de 14% em relação ao seu recorde.

A disputa tarifária gerou preocupações sobre uma desaceleração no crescimento econômico, levando a uma forte venda de ações de pequenas empresas e enviando o rendimento da nota do Tesouro de 10 anos para seu nível mais baixo do ano neata terça-feira (02).

No final do pregão de terça-feira, os futuros de ações caíram. Os preços do ouro retomaram sua subida. Os rendimentos dos títulos subiram. Os mercados de ações asiáticos na manhã de quarta-feira foram pouco alterados.